sábado, 14 de agosto de 2010

Cinderela

Era uma vez uma linda e adorável orfã chamada Cinderela que era abusada (não desse jeito que você ta imaginando seu pervertido nojento) por sua madrasta e por suas meia-meia-irmãs que a obrigavam a fazer serviços domésticos (já reparou como contos de fada são preconceituosos? até parece que serviço doméstico é uma coisa indigna) e a tratavam extremamente mal.
Um dia chegou uma carta do palácio real avisando de um grande baile em que o príncipe escolheria sua futura esposa e todas as moças do reino estavam convidadas. Cinderela ficou maravilhada com a notícia e viu ali sua única oportunidade (já que mulheres são burras e não conseguem mudar de vida sozinhas) de se livrar de sua horrível situação.
A madrasta consentiu com condições, que foram todas cumpridas por Cinderela. Porém no dia do baile ela mudou de idéia e destruiu o único vestido de gala da enteada.
A pobrezinha a esperou sair com as filhas, roubou um vestido que afinava sua cintura, aumentava seu busto e deliniava suas pernas, passou uma maquiagem fatal, tudo sem ser vulgar e foi para o baile. (A fada madrinha estava de licença graças ao problema com alcoolismo.)
Chegou ao baile com muita confiança, dançou e conversou com o príncipe toda a noite. Se mostrando uma menina muito inteligente e bem humorada. Saiu de lá como noiva do futuro rei.
Moral da história: Bancar a coitadinha é coisa de mulher burra.

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